Quem diria que um dia estaríamos aptos a produzir nossa própria energia em casa? Hoje, através de uma nova tecnologia, o consumidor pode produzir energia e, ao conectá-la à rede da concessionária, pode até obter créditos na conta de luz, caso produza mais do que consuma.
O sistema é composto por placas solares, que se assemelham às placas de aquecimento de água. Mas, ao invés de esquentar água, elas vão produzir energia que poderá ser consumida normalmente. Não há diferença entre a energia produzida pelo sol ou a recebida da concessionária. E não há nenhum risco em seu uso, desde que instalada por profissionais qualificados.
Antes da instalação, a concessionária de energia troca o medidor tradicional por um bidirecional. Dessa forma, caso a energia produzida não seja toda consumida, ela entra como crédito na conta de luz e o valor da conta pode cair até que o consumidor pague só a taxa mínima obrigatória.
A usina fotovoltaica mantém uma produção de energia por, no mínimo, 25 anos desde sua instalação. O tempo de retorno do investimento começa a partir do sétimo ano, porque, de acordo com a tarifa economizada, o valor do investimento terá sido pago. O sistema ainda tem o benefício de, quando instalado por um profissional qualificado, ter uma manutenção bem simples, que é praticamente, a limpeza das placas.
A usina fotovoltaica pode ser encontrada em duas versões: sistema conectado (o explicado acima) e sistema isolado. Esse último caso é perfeito para áreas rurais, por exemplo, pois ele permite que a energia produzida seja armazenada em baterias – isto é, a energia gerada durante o dia pode ser utilizada à noite.
E vale lembrar que a energia é produzida até em dias chuvosos ou nublados, por causa da radiação solar. Os painéis também são dimensionados para suportar chuvas de granizo ou choque de objetos que possam os atingir.
Fonte: Portal Brasil Engenharia