Os edifícios de maneira geral devem obedecer a padrões de segurança estabelecidos e a proteção contra incêndios é uma delas. Como não é possível prever quando um incêndio ocorrerá, o prédio deve ser projetado com todos regulamentos necessários capazes de evitar o alastramento do fogo e consequentemente danos e riscos para os moradores em situações de incêndio.


Dessa forma, os sistemas de proteção contra incêndios podem salvar vidas e conter os danos sofridos por um edifício durante um incêndio. Eles também são uma exigência legal de acordo com a NBR 6479 para aplicações em aberturas e passagens de tubulações plásticas.


Os sistemas de proteção contra incêndios passivos foram elaborados para travar o avanço das chamas, fumaça e gases tóxicos num incêndio, pois, podem se espalhar por um edifício através de vãos em paredes, tetos e pavimentos corta-fogo. Sendo assim, eles servem para vedar os espaços nas paredes, tetos e pavimentos resultantes de penetrações de tubos, cabos e juntas em áreas corta-fogo.

Portanto, é importante incluir uma proteção contra incêndios passiva, sistemas antifogo, em qualquer projeto de construção, desde o início de um projeto.


Durante a concepção de sistemas de proteção contra incêndios vale utilizar algumas soluções antifogo e não apenas um produto. Essa atitude pode ajudar a garantir que todos os intervalos numa área corta-fogo estão tapados e que essas penetrações funcionam em conjunto para travar o avanço do fogo. Além disso, é importante encontrar produtos antifogo, adaptáveis a um vasto leque de tamanhos e formas de cabos, tubos, juntas e furos de penetração.


Os produtos antifogo podem melhorar as estruturas do edifício, assim como protegê-lo contra incêndios. Além da proteção contra incêndios ETA e UL, podem melhorar:

A acústica do edifício - ao tapar aberturas, que também permitem a passagem do som;

O movimento do edifício - que podem minimizar os impactos após terremotos, o movimento térmico dos sistemas de tubos e os desvios estruturais ou de vibrações em instalações industriais;

Proteger os edifícios contra o bolor e o mofo - pois esses produtos são resistentes ao bolor e ao mofo, o que pode ser particularmente útil quando utilizado como vedante entre ambientes ou em fachadas;

Respeitar a certificação LEED e BREEAM para construções ecológicas.

Adequação de prédios antigos para o combate a incêndio


Diversos prédios que foram construídos aqui no Brasil antes de 1975 não possuem as devidas medidas de segurança contra incêndios, assim como a instalação de sistemas de controle de fumaça, de portas corta-fogo e de extintores de incêndio. Isso porque, durante a construção desses edifícios não existiam leis que os adequavam às normas de segurança contra incêndio. Por conta disso, eles não foram equipados para prevenir e combater as chamas e dessa forma, precisam de reformas e manutenções preventivas recorrentes.


A administração de um prédio antigo é a responsável por criar um plano de segurança contra incêndios, desde que tenha o auxílio de um engenheiro especializado. A partir deste plano, as modificações já podem ser regularizadas.

Sendo assim, os prédios antigos precisam se ajustar nos seguintes aspectos para receberem segurança contra ocorrências de fogo:

Contar com saídas de emergência sinalizadas;

Instalar portas corta-fogo;

Ter escadas de segurança, com números de degraus, largura e material indicados pelo Corpo de Bombeiros;

Elaborar uma rota de fuga;


Contar com compartimentação horizontal e vertical, que impedem a propagação de incêndio;

Receber a instalação de um sistema de detecção e alarme de incêndio, e um sistema de controle de fumaça;

Elaborar um projeto de combate a incêndio;

Contar com a inspeção e a vistoria do Corpo de Bombeiros.

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Fonte: MI FIRE e Blog dos Engenheiros

Imagem: 123RF