Oito obras de saneamento estão sendo feitas pelo governo do estado do Rio de Janeiro para viabilizar os Jogos Olímpicos Rio 2016, num total de R$ 3 bilhões em investimentos. O objetivo é tratar o esgoto lançado diariamente na Baía de Guanabara e favorecer, principalmente, as competições aquáticas. Desde o início das obras, houve um aumento de 11% para 51% no índice de tratamento de esgoto em toda a cidade.
Os trabalhos contam com a ajuda do Observatório da Baía de Guanabara, integrado por cientistas de 10 centros de pesquisa, que vem verificando a taxa de saneamento na cidade. O monitoramento é feito em parceria com técnicos do governo do estado do Rio, com ações planejadas para os próximos 15 anos. O centro conta com a participação de pesquisadores com experiência na recuperação das baías de Chesapeake (EUA), Brest (França), e Sidney (Austrália).
As obras de reforma no sistema de esgotamento da cidade vem sendo feita em vários locais da cidade, incluindo o cinturão da Marina da Glória, onde vão ocorrer as provas de vela nos Jogos. Estão sendo ampliadas as unidades de tratamento de esgoto dos bairros de Irajá, na zona norte, de São Gonçalo, na região metropolitana, e da Pavuna, no subúrbio do Rio. Também recebem reformas a estação de Alegria, na zona portuária da cidade, e os troncos coletores Faria Timbó e de Manguinhos e da Cidade Nova.
A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) está implantando um novo plano de contenção de lixo flutuante da área competição a vela, nos Jogos Olímpicos. A meta é a contenção de 95% do resíduo flutuante que chega à Baía de Guanabara.
Segundo a secretaria, serão usados 10 ecobarcos, monitorados por satélites, e nove ecobarreiras, para conter os resíduos que poderiam chegar ao local das provas. Até 2016, estarão funcionando 17 ecobarreiras. As cinco raias das competições náuticas seguem padrões internacionais de balneabilidade, estando próprias para o banho, segundo a secretaria.
Fonte: Agência Brasil