Valor das importações de materiais de construção cresceu 4,2% no ano passado. Índice é menor do que os 16% registrados em 2011. Exportações também tiveram alta de 3,9%, totalizando US$ 3,6 bilhões em negócios. O valor das importações da indústria de materiais de construção cresceu 4,2% em 2012, totalizando US$ 4,8 bilhões em negócios. Os dados são do estudo Importações e Competitividade na Indústria Brasileira de Materiais de Construção realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção Civil (Abramat) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
De acordo com o levantamento, como a expansão das importações no ano passado foi menor do que a registrada em 2011 (16%), já percebe-se os impactos das medidas de proteção comercial tomadas pelo governo e da desvalorização do real. No segmento de vidros e produtos relacionados, por exemplo, as importações caíram 14% em 2012, ante o aumento de quase 45% no ano anterior.
O estudo também mostra que a importância dos países de origem de materiais modificou-se nos últimos anos. Com relação à China, em 2009, o país deteve 18,4% das operações, sendo que em 2012 essa parcela chegou a 26,7%. A mesma alta não foi observada em países mais desenvolvidos como Estados Unidos, Alemanha e França, que reduziram sua participação em detrimento de outras nações emergentes, como Turquia e Coreia do Sul.
Já em relação às exportações, a alta foi de 3,9%, totalizando US$ 3,6 bilhões em negócios. As vendas de materiais para construção estão fortemente concentradas no continente americano, sendo os Estados Unidos responsáveis por 24% das operações. Na sequência vem a Holanda, que responde por um total de 15,9%, e a Argentina (9,5%). A China, por outro lado, detém uma taxa inferior a 0,5%.
[p]Ainda de acordo com a Abramat, devido ao baixo crescimento e o acirramento da competição externa, a indústria de materiais de construção no Brasil ainda enfrenta dificuldades para elevar sua produtividade. No período que compreende 2009 a 2012, a alta desse indicador foi de, em média, 0,1%, enquanto em 2012 houve queda de 2,7%. Nos segmentos produtores de máquinas e equipamentos para a construção, por exemplo, a diminuição foi superior à marca dos 25%.
Fonte: PINIWEB.com.br