Este projeto já mudou a vida de regiões da África Subsahariana e é realmente muito legal. Mas o que mostramos no post de hoje pode fazer muito mais. Trata-se da BAT – Buoyant Airborne Turbine, uma espécie de turbina eólica que flutua. Preenchida com gás hélio, essa tecnologia é conectada com sistemas de monitoramento de condições meteorológicas para alinhar sua posição de forma eficiente. Além disso, chega a altura de até mil pés, aproximadamente três vezes mais alto que uma turbina convencional. Essas inovações permitem o dobro de aproveitamento dos ventos em relação a tecnologia atual.
Testes com um protótipo foram realizados em Maine, na região da Nova Inglaterra, nos EUA, e agora o negócio é para valer! A cidade de Fairbanks, no Alasca, receberá a BAT por conta do investimento de U$1,3 milhão feito pela empresa que distribui energia na região. Esta parceria foi importante para que a startup Altareos tirasse suas ideias do papel. A fase de demonstração comercial deve durar 18 meses. Depois disso, o objetivo é expandir e levar a turbina flutuante para lugares carentes de energia elétrica, como a África, ou que se utilizam de fontes sujas, como o diesel. Segundo os ex-alunos do MIT que fundaram a startup e são responsáveis pela tecnologia, a BAT tem capacidade suficiente para abastecer 12 casas.
Ben Glass, CEO da Altaeros, afirmou em entrevista ao site Mother Nature Network que o acesso e a instalação são muito mais fáceis. "O BAT é transportado e instalado sem a necessidade de guindastes, torres ou fundações no subsolo – fatores que empataram projetos anteriores de fazendas eólicas".
Fonte: Exame.com