Engenharia de Aquicultura, o que faz?
O curso surgiu de uma disciplina oferecida no curso de Agronomia, onde percebeu-se que possuímos uma extensa costa e uma vasta área continental, muito propícia para criação de organismos aquáticos e semi-aquáticos. Tal prática ainda está em expansão no Brasil, segundo o Ministério da Educação, a primeira turma formou-se em 2003.
A grande tarefa do profissional da área é cuidar desde a produção até o produto final. O Engenheiro de Aquicultura pode atuar na supervisão, coordenação e orientação técnica; estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo de viabilidade técnico-econômica; assistência, assessoria e consultoria; direção de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; desempenho de cargo e função técnica; ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; elaboração de orçamento; padronização, mensuração e controle de qualidade; execução de obra e serviço técnico; fiscalização de obra e serviço técnico; produção técnica e especializada; condução de trabalho técnico; condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; execução de instalação, montagem e reparo; operação e manutenção de equipamento e instalação; execução de desenho técnico.
As principais matérias do curso são cálculo, estatística, ecologia, zoologia, biologia aquática, bioquímica, meteorologia, hidrologia, fisiologia, eletrificação, administração, economia, direito e sociologia, além de passar quase metade do seu curso em aulas práticas como e cultivo de peixes, rãs, moluscos e crustáceos. O curso tem uma duração de 5 anos, e na maioria das vezes em período integral.
Os Engenheiros tem seu registro profissional dado pelo CREA. Atualmente o MPA ( Ministério da Pesca e Aquicultura) já oferece concursos para profissionais da área.
Instituições que atualmente estão com o curso em atividade :
-Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
-Universidade Federal da Grande Dourados
-Universidade Federal da Fronteira do Sul
-Universidade Federal de Santa Catarina
-Universidade Federal do Oeste do Paraná
-Universidade Federal do Paraná
-Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Dados do e-mec
Após a criação do Ministério da Pesca e Aquicultura, em 2003, a profissão ganha cada vez mais destaque. Um dos objetivos do ministério é aumentar o consumo interno do pescado, hoje abaixo do mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). "O Brasil tem uma ampla variedade de ambientes e recursos aquáticos que podem ser explorados: marítimos, pluviais e aquícolas", diz Christiane de Oliveira, coordenadora do curso.
E porque não Engenharia de Pesca?
O curso de Engenharia de Aquicultura tem como objetivo fornecer ao mercado de trabalho um profissional dotado de elevados conceitos éticos e capaz de atender à crescente demanda brasileira pelos produtos aquícolas.No Brasil o crescimento da aquicultura, que supera os 30% ao ano em alguns segmentos, é bem superior à atividade da pesca, que praticamente atingiu os limites de exploração dos estoques naturais. O perfil do profissional não se encaixa nos currículos das profissões que hoje atuam no Brasil na área de aquicultura (engenheiro de pesca, engenheiro agrônomo, biólogo, veterinário, zootecnista, oceanólogo, etc.)
Qual a diferença de Engenharia de Pesca e Engenharia de Aquicultura?
O profissional aquícola visa a produção, o cultivo de organismos aquáticos tanto marítimos como de água doce em cativeiro, já o da pesca visa a tecnologia para localização e a captura de peixes, crustáceos e frutos do mar.
Fonte: Engenharia é