O Mosaico do Orçamento revela que os ministérios responsáveis por investimentos em infraestrutura, como Transportes, Cidades e Integração Nacional, estão na lanterna da divisão de recursos.
Juntos, as pastas não alcançam 5% do total do Orçamento, apesar de concentrar a maior parte dos recursos discricionários, que são aqueles livres para investimento: 27,3%. O Ministério da Justiça, onde estão os recursos para Segurança Pública, fica com só 0,68% do Orçamento federal.
O resultado preliminar de uma pesquisa feita pela FGV/DAPP com 3.600 eleitores enetre o primeiro e o segundo turno das eleições deste ano em cinco regiões metropolitanas mostra que 80% se dizem insatisfeitos ou muito insatisfeitos com a Saúde. Segurança Pública é reprovada por 76%. Em seguida, Educação e Transporte, têm 61% e 56% de insatisfação, respectivamente.
Dilma indica que quer dar mais espaço aos aliados e incorporar técnicos à sua nova equipe. Não à toa, colhe queixas do PT, que já perdeu a Fazenda para Joaquim Levy, um nome do mercado financeiro. Para Ruediger, a divisão de ministérios entre partidos não é a causa da ineficiência e da corrupção: "O mais importante é dar transparência aos gastos. A fragmentação do Congresso é dada pelo eleitorado.
A divisão da gestão do Orçamento entre os partidos é um fator de estabilidade política, tem relação com a avaliação do governo e até com o desempenho da economia".
Fonte: O Globo