Sem sombra de dúvidas, o bem físico mais precioso para a vida, do modo que a conhecemos, é o planeta Terra, dependemos de seus frutos para sobreviver. Estamos condenados a conviver com nós mesmos em um lugar onde não há como escapar, a Terra é nosso lar e dela não sairemos tão cedo.

O rumo de nossas decisões perante ao meio ambiente, tal qual não damos a devida atenção, está resultando na destruição gradativa da vida em toda sua essência, não apenas humanos, mas seres vivos. A degradação da nossa fonte da vida é decorrente de vários anos suprindo o nosso existencialismo, no qual pegamos sem pedir licença e devolvemos como lixo, inconsequentemente.

Tendo como conceito de desenvolvimento sustentável o que consistem em atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras, ou seja, optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, fazendo utilização racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício, o excesso e os eventuais resíduos que afetem o meio ambiente a fim de evitar um final trágico e "prematuro" da vida do modo que a conhecemos.

Assim, partindo da ideia de desenvolvimento sustentável e sabendo da privilegiada posição geográfica do Brasil em relação a elementos fundamentais para o desenvolvimento, como parte significativa da biodiversidade e da água doce existente no planeta, terras cultiváveis, etc., elaboramos uma maneira de produzir energia sem grandes reflexos no meio ambiente, através da energia hidrocinética.

O aproveitamento do comprovado potencial energético dos oceanos configura, atualmente, como uma possibilidade promissora para produzir energia limpa, tendo em vista que ¾ da Terra é formado por oceanos, de forma que os mares poderiam fornecer pelo menos o dobro da eletricidade produzida hoje.

Partindo desse pressuposto, a ideia compreende especificamente em uma plataforma flutuante provida de uma alavanca acionada a partir do movimento das ondas que movimenta uma polia cujo eixo é conectado a um gerador, estando dita plataforma flutuante e conectada através de cabos a elemento de fixação ancorados no fundo do mar.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

A usina geradora de energia hidrocinética, objeto da presente invenção, compreende uma plataforma flutuante hermética (100), preferentemente em formato de cubo, conectada através de cabos (200) a estruturas de concreto (300) ancoradas no fundo do mar.

A plataforma flutuante (100) fabricada de material náutico e resistente à corrosão apresenta na região interna um conjunto mecânico que inclui uma mola (10) fixada em uma das paredes da dita estrutura hermética, em dita mola (10) sendo ancorada uma alavanca (20) cuja extremidade oposta é fixada em uma catraca (30) que se acopla ao eixo (40) de uma roda (50), dito eixo (40) por sua vez conectado a um gerador (400).

Na alavanca (20) é fixado o cabo (200) cuja extremidade oposta é ancorada no fundo do mar através de estruturas de concreto (300).

O movimento das ondas gera movimentação da alavanca (20) que passa a realizar movimento de subida e de descida, com o retorno da alavanca (20) sendo promovido pela ação da mola (10). Com a movimentação da alavanca (20), as rodas (50) passam a realizar um movimento giratório ininterrupto, de forma que o eixo (40) da roda (50) transmite o movimento ao gerador (400) para a geração de energia elétrica conduzida à costa através de cabos apropriados.

Inventor: Paulo Cezar Brunassi (54 anos) comerciante

Execução: Jorge Felipe Salton Brunassi (20 anos) estudante de engenharia civil

Local: Londrina, Paraná

Fonte: Engenharia É