Uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Stanford está a desenvolver soluções alternativas de proteção sísmica de estruturas que podem ser incorporadas em edifícios residenciais, novos ou existentes, para minimizar os efeitos destruidores dos sismos.

O equipamento e soluções desenvolvidos pelos engenheiros norte-americanos permite a utilização de tecnologias tradicionalmente aplicáveis apenas em grandes empreendimentos, ao mercado residencial e a pequenas moradias unifamiliares, através da redução drástica dos custos de fabrico.

Um exemplo do trabalho desenvolvido foi a criação de isoladores sísmicos modificados, com dimensões significativamente inferiores aos utilizados em edifícios de grande porte e fabricados com materiais mais baratos.

Estes dispositivos permitem isolar as casas da vibração que se faz sentir durante um tremor de terra.

Outro exemplo, emprestado da indústria automóvel, foi a configuração das estruturas em monobloco, o que permite que todas as componentes construtivas contribuam para a resistência mecânica.

Esta disposição torna as casas mais rígidas e fortes, o que, aliado às tecnologias de isolamento e tendo em conta os materiais tradicionalmente usados na construção residencial norte-americana, conduz a um melhor desempenho sísmico.

Um dos ensaios sísmicos, a uma estrutura que faz uso das novas tecnologias de proteção sísmica de baixo custo, pode ser acompanhado no vídeo seguinte.




Fonte: Engenharia Civil