Que tal unir duas tecnologias limpas para melhorar a mobilidade urbana? Esta foi a ideia do dinamarquês Jesper Frausig. Depois de três anos desenvolvendo o produto, muitos testes e dois protótipos, o engenheiro apresenta a Solar Bike.
Diferentemente das bicicletas elétricas convencionais que precisam ser recarregadas em tomadas, a Solar Bike tem células solares acopladas nas rodas, que garantem a autonomia da bateria por cerca de 70 quilômetros.
A magrela dinamarquesa alcança entre 25 a 50 quilômetros por hora, garante o engenheiro. A recarga da bateria é feita quando a bicicleta está parada, em pé, em lugares ensolarados. Quando o ciclista está pedalando, a bateria – instalada no tubo acima dos pedais – ativa o motor.
A intenção de Frausig (que escreveu sobre a Solar Bike na sua tese de mestrado na Universidade de Berlim) é estimular o uso das bikes nas cidades (Copenhague, a capital da Dinamarca já é um dos lugares onde elas são mais utilizadas). Segundo ele, a Solar Bike pode ser usada por pessoas mais velhas e em serviços de entrega e transporte, principalmente em países onde o acesso à energia elétrica ainda é limitado.
Por último, acabou aquela desculpa para não deixar o carro em casa e ir de bicicleta para o trabalho porque vai chegar suado: com a elétrica, não se faz esforço! E também não se emite dióxido de carbono na atmosfera, evitando o aquecimento global e deixando o ar mais limpo.
A inovação está concorrendo ao prêmio internacional Index – Design to Improve Life 2015 (Design para Melhorar a Vida, em português) na categoria Comunidade. Considerada uma das mais importantes do mundo no setor de design para sustentabilidade, a premiação concederá ao vencedor €500 mil.
Fonte: Planeta Sustentável