Investigadores da Universidade do Alabama, nos EUA estudam novas formas de tornar as pontes de vigas mais econômicas e seguras.

Para tal os engenheiros norte-americanos apostam na criação de vigas de betão armado mais longas que permitam a construção de obras de arte com um menor número de pilares de suporte.

No geral, pontes de vigas de maior vão possuem também vantagens ambientais, sendo menos invasivas dos meios aquáticos e outros habitats naturais.

No caso de viadutos urbanos, a utilização de pilares mais espaçados significa frequentemente uma menor intrusão no funcionamento das infraestruturas viárias ao nível térreo.

Um dos principais desafios do projeto é a minimização do aparecimento de fissuras, um fator tão mais problemático quanto maior o comprimento do elemento estrutural.

Nesse âmbito os investigadores da Universidade do Alabama estão a testar diferentes configurações geométricas e de distribuição da armadura no seio dos elementos estruturais, com recurso a ensaios realizados por intermédio de modelos computacionais e de ensaios físicos laboratoriais de vigas com comprimentos próximos dos 25 metros.

O projeto, que utiliza o equipamento de última geração do Laboratório de Estruturas de Grande Escala daquela instituição, conta com a participação do Departamento de Transportes do Alabama, que aplicará os resultados obtidos, no projeto de futuras obras de arte rodoviárias e ferroviárias em todo o Estado.


Fonte: Engenharia Civil