Estudo comparativo de custos foi realizado pela loteadora Cemara para projeto no interior paulista

A loteadora paulista Cemara fez um estudo comparativo de custos entre a matéria-prima de extração e a matéria-prima reciclada da construção civil (RCC) para a pavimentação do Centro Empresarial e Industrial Nove de Julho, projeto localizado em Americana (SP), com 439 lotes, em um terreno de 390,9 mil m². Ali serão consumidos aproximadamente 52 mil toneladas do material reciclado, que será aplicado em todas as vias, na camada base da estrutura do pavimento. A obra tem entrega programada para este ano.

Por meio do estudo, a Cemara constatou que a utilização do RCC na pavimentação produzirá uma economia de 10,67% no custo total desta etapa da obra na comparação com a matéria-prima de extração, uma vez que o custo do insumo reciclado é menor. Luan Siviero, engenheiro da empresa, explica que isso é possível porque os produtos reciclados são isentos de despesas associadas à logística e aos cuidados ambientais da extração numa pedreira. 'A usina de reciclagem recebe os resíduos e consegue diminuir o custo no processamento. Na natureza não. Tem toda uma pegada ambiental', conta o engenheiro.

De acordo com os dados estudados (veja planilha), o custo unitário da Base Bica Graduada Simples de 0,3 m na versão reciclada é 32% mais baixo do que o custo do mesmo insumo em sua versão virgem. Ainda segundo o levantamento, o custo de cada unidade da Sub Base Agulhamento Pedra 3 e 4 de 0,05 m é 17,9% menor que a da encontrada na sua forma natural. Isso proporcionou uma redução de 10,67% no custo da pavimentação, o equivalente a R$ 455,75 por 100 m2 - essa foi a área tomada como referência no levantamento.


ConstruçãoMercado

Imagem extraída do banco de imagens gratuito: pixabay.